Antônio Pithon | Foto Reprodução
Morreu nesta segunda-feira (3) o artista visual Antônio Macedo Pithon, de 69 anos, que residia em Feira de Santana há mais de 40 anos. O sepultamento está marcado para às 10h no Cemitério São Jorge.
Nascido em Jequié em 25 de julho de 1956, Antônio Pithon atuou na pintura e escultura, produzindo obras com materiais diversos, como sucatas, peças metálicas e objetos descartados. Elementos da cultura nordestina e temas ligados à família foram recorrentes em sua produção.
Ao longo da carreira, participou de exposições e eventos, entre eles: Câmara Municipal de Jequié (1971), Feira de Artes em Jequié (1978), exposição individual no Mercado de Arte Popular (1980), II Prêmio Jovem Pintor Pirelli Masp (1985), Casa de Cultura de Jequié (1986), além de Salões Regionais de Artes da Bahia e mostras no Museu Regional de Feira de Santana.

Obras do artista integram acervos públicos e privados, incluindo o Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira, hotéis, clínicas e coleções particulares.
Com maestria, ele transforma sucatas, peças de alumínio, chapas inoxidáveis, partes de bicicletas, bocas de fogão e outros materiais descartados em imponentes guerreiros, esguias bailarinas, músicos, trens e carros.
As raízes nordestinas e a cultura sertaneja eram fonte de inspiração para Antônio Pithon. Carros de boi, a fauna, a flora, a figura do retirante, o burrico e o mandacaru são elementos recorrentes em seus trabalhos, celebrando a identidade de sua terra natal.
A família é outro tema central e sensível em sua obra, seja em quadros ou esculturas. Casado, pai de cinco filhos e avô, ele retrata em suas telas a forte ligação familiar, muitas vezes com as faces dos pais e filhos borradas, traduzindo um espiral de emoções intensas.
Sua trajetória artística é marcada por uma série de participações em eventos e exposições de destaque, como:
• Exposição na Câmara Municipal (1971)
• Feira de Artes em Jequié (1978)
• Exposição individual no Mercado de Arte Popular (1980)
• Participação no II Prêmio Jovem Pintor Pirelli Masp (1985)
• Exposição na Casa de Cultura de Jequié (1986)
• Salões Regionais de Artes da Bahia e no Museu Regional de Feira de Santana.
As esculturas e painéis de Antônio Pithon estão presentes em saguões de hotéis, áreas sociais de prédios residenciais, clínicas, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) e em acervos de colecionadores, atestando a valorização de sua obra e a força de sua criatividade.

Sua arte também se expressa em painéis feitos de talheres, correntes e outros objetos que, à primeira vista, parecem grosseiros, mas que, em suas mãos, ganham uma leveidade indescritível.
Fonte: Acorda Cidade









