YouTube Shopping estreia no Brasil: e agora?

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(Imagem: Unsplash)

O YouTube anunciou a expansão do recurso YouTube Shopping para o Brasil, permitindo que criadores de conteúdo e marcas ofereçam produtos diretamente em vídeos, shorts e transmissões ao vivo. A novidade integra entretenimento e e-commerce, possibilitando exploração e compra de itens sem os usuários saírem da plataforma.

O Brasil se soma a países como Estados Unidos, Índia e Coreia do Sul, que já operavam com o recurso. A participar exige que o canal esteja habilitado para monetização, conforme as diretrizes da plataforma e sem classificação predominante como conteúdo infantil.

Mercado em transformação

Para Ângelo Vicente, CEO da Selia Fullcommerce, o lançamento do YouTube Shopping demonstra a força do movimento de integração no e-commerce. Com a possibilidade de comprar sem sair da plataforma, tal qual no TikTok Shop e outras redes sociais também permitem, o processo se torna cada vez mais simples e direto

“A atenção virou o ativo mais valioso do e-commerce Isso revela que, hoje, o ponto de venda não é mais um lugar, mas sim o momento. Seja no feed, vídeo, ou live, o consumo está espalhado por toda a jornada digital. Cada interação se transforma em uma oportunidade de venda”, comenta.

Ainda segundo o especialista, agora, o desafio será a busca por previsibilidade, escalabilidade e rentabilidade em um canal que ainda figura como tendência no ambiente digital.

Como funciona o YouTube Shopping?

Na prática, o recurso permite que criadores habilitados no Programa de Parcerias do YouTube conectem uma loja virtual ou utilizem produtos disponíveis no programa de afiliados da plataforma. Com isso, eles podem:

  • Marcar itens nos vídeos e lives;
  • Organizá-los em coleções temáticas;
  • Aplicar produtos a conteúdos antigos por meio da etiquetagem em massa.

As marcas podem também integrar seus catálogos por meio de plataformas terceiras, transformando o canal em uma vitrine digital.

Entre as funcionalidades em lançamento estão:

  • Collections: permitem organizar itens em grupos temáticos;
  • Etiquetagem em massa: possibilita aplicar produtos a diversos vídeos já publicados;
  • Affiliate Hub: espaço para criadores encontrarem parceiros de venda, campanhas e taxas de comissão.

O que muda?

Com a atualização, criadores participantes podem receber comissões pelas vendas geradas, enquanto as empresas ganham visibilidade no YouTube.

De acordo com o YouTube, o objetivo é ampliar oportunidades de monetização para criadores e oferecer uma jornada de compra mais fluida aos usuários, aproximando marketing de influência e e-commerce. Especialistas apontam, no entanto, que o sucesso ainda depende da gestão de catálogos, estoques e logística pelas marcas, além da transparência na recomendação de produtos.

Fonte: E-Commerce Brasil

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