Imagem: Envato
A três meses da Black Friday, o consumidor brasileiro já começou a se organizar para o maior evento do varejo. Segundo dados divulgados pelo Google, 80% já pesquisam preços e 50% iniciaram a montagem de carrinhos online, antecipando o comportamento de compra que deve ganhar força até novembro.
“Três meses antes é justamente a hora de começar a se preparar. Se você ainda não começou, precisa estruturar o site e atualizar o catálogo, porque o comportamento de consumo já começou. A perda pode acontecer agora, não apenas mais perto da data. Por isso, a recomendação é única: começar cedo”, afirma Nathália Camargo
diretora de Negócios para Commerce no Google Brasil.
A Black Friday começou online há 15 anos, com um boom de 200 milhões de novos consumidores na pandemia, mas as lojas físicas foram retomando o espaço nos últimos anos. Neste ano, a omnicanalidade deve ser mais explorada. “Neste ano a omnicanalidade está mais forte do que nunca. Então, a gente acredita nesse crescimento online, mas também no das lojas físicas, até pelo que a gente viu no ano passado, quando alguns varejistas foram até melhores do que online”, explica Gleissy Salvanha, diretora-geral de Varejo e Tech do Google.
Ela destaca que para que a experiência seja de fato integrada, é preciso mapear e conectar os dados do consumidor que transita entre os canais. “Não é fácil fazer omnicanal. Sem dados do cliente, não há como garantir uma jornada única, seja na loja ou no online.”
A pesquisa do Google mostra ainda que eletrônicos seguem na liderança da intenção de compra, com 71%, enquanto celulares concentram 31% desse interesse. O ticket médio deve girar em torno de R$ 600.
“Esse efeito otimista é resultado do tamanho que o evento tomou nos últimos anos. As taxas de intenção de compra, de uso do décimo terceiro e de busca por produtos mais caros continuam semelhantes aos do ano passado”, afirmou Gleissy.
Fonte: Mercado & Consumo