Tomar energético antes dos 21 anos pode aumentar chance de depressão, alerta estudo

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Pesquisadores defendem proibição de venda de energéticos a menores de 21 anos

Bebidas energéticas com base em cafeína são muito consumidas por jovens, sendo que muitas vezes chegam até a misturar com bebidas alcoólicas. Acontece que, um recente estudo publicado na segunda-feira (15) pela revista Public Health, alerta que esse consumo cedo pode comprometer a saúde.

Os pesquisadores analisaram 57 pesquisas sobre o impacto das bebidas energéticas na saúde de indivíduos com menos de 21 anos e descobriram associações entre o consumo dos produtos e diversos riscos de saúde, inclusive depressão.

O estudo feito pelas universidades de Teesside e Newcastle, ambas no Reino Unido, é a maior análise de estudos sobre os impactos dos energéticos já feita no mundo. Foram analisados dados de mais de 1,2 milhões de menores de 21 anos de mais de 21 países.

Homens são os que mais consomem bebidas energéticas, conforme a pesquisa. Isso também está associado ao aumento de comportamentos de risco, como episódios de violência e prática de sexo inseguro.

Ainda de acordo com a pesquisa, o uso constante de energéticos foi associado com um aumento de riscos de:

  • Alcoolismo;
  • Tabagismo;
  • Vícios em geral;
  • Má qualidade do sono;
  • Baixo desempenho acadêmico;
  • Suicídio;
  • Sofrimento psicológico;
  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
  • Depressão;
  • Síndrome do pânico;
  • Doenças alérgicas;
  • Resistência à insulina;
  • Cárie dentária;
  • Desgaste erosivo dos dentes.

Para os investigadores, todas as evidências encontradas durante a pesquisa são suficientes para que os governos de todo o mundo restrinjam a venda e comercialização de bebidas energéticas a crianças e jovens.

“As bebidas energéticas fazem mais mal do que bem aos jovens. Elas são vendidas a crianças de até 10 anos de idade por preços acessíveis e podem estar comprometendo saúde mental e física delas. Precisamos tomar medidas agora para a proteção desse público”, explica a professora de nutrição da Universidade de Teesside, Amelia Lake, a autora principal do estudo.

Fonte: bnews.com.br

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