7 sinais silenciosos de autismo em adultos com mais de 40 anos

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Símbolo do autismo – Foto: Freepik / Divulgação

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que impacta a comunicação social, o comportamento e a forma como a pessoa percebe os estímulos ao redor. Por falta de informação, muitas pessoas chegam na vida adulta sem diagnópstico adequado.

Embora seja permanente e incurável, o diagnóstico e o acompanhamento adequados podem reduzir dificuldades e melhorar a adaptação no dia a dia.

Por apresentar diferentes níveis e manifestações, o autismo muitas vezes passa despercebido, levando adultos a viverem décadas sem um diagnóstico formal.

Após os 40 anos, os sinais costumam ser mais silenciosos, mas ainda assim é importante identificá-los para buscar acompanhamento e apoio.

O diagnóstico tardio pode ser o primeiro passo para melhorar a saúde emocional

O diagnóstico tardio pode ser o primeiro passo para melhorar a saúde emocional | Foto: Ilustrativa/Pixabay

Os sinais do TEA para quem tem mais de 40 anos

  • Dependência de rotina: A previsibilidade garante bem-estar e segurança emocional. Mudanças inesperadas podem gerar forte ansiedade.
  • Interesses específicos: Hiperfocos em hobbies ou temas de interesse são comuns. Apesar de parecerem obsessivos, podem se tornar aliados no desenvolvimento de habilidades profissionais.
  • Sensibilidade sensorial: Reações intensas a luz, ruídos (como a misofonia), cheiros ou texturas dificultam a permanência em ambientes barulhentos ou lotados.
  • Dificuldade em lidar com mudanças: Trocar de emprego, mudar de casa ou aprender novas tecnologias pode ser especialmente estressante devido à falta de previsibilidade.
  • Regras sociais implícitas: Expressões indiretas, ironias e linguagem corporal podem ser difíceis de compreender, impactando a convivência social.
  • Relacionamentos românticos: A dificuldade de interpretar emoções e sinais sociais pode dificultar vínculos amorosos, levando alguns autistas a optar por relações mais independentes e diretas.
  • Ambiente de trabalho: A adaptação a dinâmicas corporativas exige apoio. Ajustes e políticas inclusivas ajudam a garantir bem-estar e produtividade.

Reconhecer os sinais de autismo na vida adulta não significa olhar para o passado com arrependimento, mas enxergar novas possibilidades de compreensão e acolhimento.

Odiagnóstico tardio pode ser o primeiro passo para melhorar a saúde emocional, fortalecer vínculos sociais e garantir maior qualidade de vida.

Os níveis do Transtorno do Espectro Autista

Nível 1 (leve) :

Caracterizado por sintomas mais sutis, frequentemente confundidos com traços de personalidade. Pessoas nesse nível vivem de forma independente, mas podem enfrentar dificuldades em interações sociais e em mudanças de rotina.

Nível 2 (moderado):

Exige apoio mais frequente em casa e no trabalho. A comunicação tende a ser limitada, com repetições e dificuldades em manter conversas. Sensibilidade a estímulos externos, como sons e luzes, é comum, assim como a presença de comorbidades.

Nível 3 (severo) :

Demanda suporte constante para tarefas básicas, como higiene e alimentação. Muitas pessoas não são verbais e apresentam comportamentos repetitivos intensos. O isolamento social e a sobrecarga sensorial dificultam a autonomia, mesmo com acompanhamento terapêutico.

Fonte: A Tarde

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