Porto de Ilhéus recebe nova dragagem que inclui recuperação de praias

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Porto de Ilhéus – Foto: Divulgação

Porto de Ilhéus, no sul da Bahia, vai receber um projeto de dragagem de aprofundamento em 2026, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo é ampliar a capacidade de operação de cargas e recuperar a erosão das praias do norte da cidade.

“Nós já fizemos uma dragagem de manutenção que restabeleceu a profundidade dos berços para 10 metros, possibilitando um aumento das cargas que são operadas no Porto de Ilhéus. Está programada já uma dragagem de aprofundamento com recursos do PAC”, afirmou Antonio Gobbo, diretor-presidente da Autoridade Portuária da Bahia (Codeba), em entrevista ao Portal A TARDE.

A iniciativa é parte do esforço contínuo da Codeba para garantir maior eficiência logística e ampliar o potencial de movimentação de cargas no litoral sul da Bahia. O projeto terá investimento total de R$ 105 milhões, sendo R$ 81 milhões provenientes do Orçamento Geral da União e R$ 24 milhões da Codeba.

Requalificação ambiental e erosão das praias

Além de aumentar a profundidade dos berços do porto, a obra prevê a recuperação da erosão das praias do norte de Ilhéus, problema recorrente na região.

“O projeto abrange também uma recuperação da erosão das praias do norte, que é um problema recorrente. Então, já está incluído no escopo do projeto fazer essa requalificação”, detalhou Gobbo.

Previsão de conclusão

O presidente da Codeba estima que o projeto ainda precisará de alguns meses até ser concluído e que a contratação da dragagem deve ocorrer no início de 2026. “Para ser concluído ainda requer mais alguns meses. É provável que logo no início de 2026 nós já consigamos fazer a contratação dessa dragagem”, finalizou.

Dragagem de manutenção

Em fevereiro, a Codeba iniciou a obra de dragagem de manutenção do Porto de Ilhéus, um marco para a infraestrutura portuária e logística do sul da Bahia.

Com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, a ténica tem como objetivo manter a plena navegabilidade do porto, ampliar sua capacidade de atendimento a navios maiores – passando de 30 para 45 mil toneladas –, reduzir custos operacionais e garantir a segurança das embarcações que utilizam a infraestrutura de acostagem para movimentação de cargas tanto na cabotagem quanto no longo curso.

Desde a chegada da draga, em 29 de janeiro, diversas etapas foram concluídas, incluindo o treinamento dos comandantes da embarcação, exigência da Marinha do Brasil para assegurar a segurança da navegação.

Além disso, foram realizadas coletas pré-dragagem para garantir que o processo ocorra sem impactos negativos ao meio ambiente. A operação também conta com fiscalização técnica rigorosa, incluindo batimetrias para atualizar o volume de material a ser dragado, assegurando precisão e eficiência no trabalho.

Fonte: A Tarde

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