Pastor e advogado bolsonaristas quem que magistrado seja condenado suposta atuação criminosa na morte Cleriston Cunha
Dois bolsonaristas estão clamando pela prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os discursos dos bolsonaristas são semelhantes e tratam de uma suposta atuação criminosa na morte do baiano Cleriston Cunha. Estes são os casos do pastor carioca Silas Malafaia e do advogado e ex-apresentador paulista Tiago Pavinatto.
Cleriston Cunha morreu após passar mal no presídio da Papuda enquanto cumpria uma prisão preventiva por atuar nos atos terroristas do 8 de janeiro. O baiano era empresário e tinha 46 anos. Pouco antes da morte de Cunha, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido a soltura do investigado, mas o pedido não foi apreciado por Alexandre de Moraes, relator do caso. Tal situação é a base do pedido de Malafaia e Pavinatto contra o ministro do STF.
Para tanto, o ex-apresentador pediu à PGR que solicitassem a prisão de Moraes por 31 anos. No documento que foi protocolado em 2023, Pavinatto está como advogado da viuva e das filhas do empresário e acusam Moraes de tortura e abuso de autoridade. Apesar do pedido, a PGR não se manifestou e, devido a isto, o advogado e ex-apresentador ingressou com uma ação penal privada diretamente no STF, uma vez que Moraes tem foro por prerrogativa de função.
Vale lembrar que, quatro dias após a morte de Cleriston Cunha, o ministro Alexandre de Moraes tomou uma decisão drástica. Ele determinou a soltura de outros sete suspeitos de envolvimento no 8 de Janeiro que também estavam presos preventivamente. As informações são do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Fonte: bnews.com.br