Torres deixa celular nos EUA, e PF busca acesso via nuvem

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O ex-secretário de Justiça e Segurança Pública do Distrito Federal (DF) Anderson Torres retornou ao Brasil sem o seu celular. Mas isso não deve ser um empecilho para que as autoridades acessem as informações contidas no aparelho. Com auxílio de equipamentos de inteligência, a Polícia Federal (PF) está buscando recuperar informações do smartphone por meio da nuvem de dados.

O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) está preso por suposta omissão nos atos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8. Ele deixou os Estados Unidos, onde estava na data da manifestação, e se entregou à PF no último sábado (14), sem o celular.

As autoridades desconfiam que Torres teme que a perícia vasculhe o aparelho em busca de possíveis conteúdos comprometedores. A suspeita elevou-se porque o ex-ministro publicou nas redes sociais que seu celular foi clonado enquanto estava viajando na Flórida.

Segundo informações da colunista Ana Flor, do portal G1, a ideia da polícia é utilizar a nuvem de dados para ter acesso a ligações, mensagens ou arquivos armazenados no aparelho.

Durante investigação na casa do ex-ministro, a PF encontrou uma minuta de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O rascunho de decreto fala sobre reestabelecimento da lisura do processo eleitoral. O advogado de Torres, Rodrigo Roca, declarou que o documento não é de autoria do ex-ministro.

Fonte: Feira 24 horas

 

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