Oito araras-azuis, que foram reabilitadas em um centro na cidade de Curaçá, no norte da Bahia, serão soltas na natureza no dia 11 de junho, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A espécie é nativa da Caatinga, bioma predominante na região, e voltará a povoar o céu do sertão do São Francisco.
A arara-azul chegou a ser considerada extinta na região durante os anos 2000. Desde então, pesquisadores e grupos de ambientalistas iniciaram uma mobilização para tentar reintroduzir as aves ao habitat natural.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/2/L/0I5pyBSOKoGarpaJYnAw/image.psd-29-.jpg)
Araras-azuis serão soltas na natureza após tratamento em Curaçá, no norte da BA — Foto: Reprodução/TV São Francisco
O projeto é um acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP).
Em março de 2020, 52 araras chegaram da Alemanha e da Bélgica e foram levadas para a unidade de conservação em Curaçá, para serem preparadas para voltar à natureza.
Com isso, a ideia é que haja mais soltura nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie, em liberdade no norte da Bahia.
Araras-azuis serão soltas na natureza após tratamento em Curaçá, no norte da BA — Foto: Reprodução/TV São Francisco
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/z/x/jHib12SGys8auiPAvulA/image.psd-28-.jpg)
Araras-azuis serão soltas na natureza após tratamento em Curaçá, no norte da BA — Foto: Reprodução/TV São Francisco