Como um pequeno distrito da Bahia se tornou o maior centro oleiro da América Latina

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Desde o século 18, o distrito de Maragogipinho marca os registros históricos com sua valiosa produção ceramista na região do Baixo Sul. Essa tradição secular, no entanto, também descende das culturas indígenas anteriores à colonização e segue até os dias atuais, utilizando as técnicas passadas por famílias e pigmentos naturais doados pela natureza.

Alguns dos fazeres milenares também são originários de antigas civilizações mediterrâneas, a exemplo do torno e revestimentos, que resistiram e prosperaram nas mãos do povo de Maragogipinho. Como se tudo isso não fosse suficiente, os costumes de matrizes africanas compuseram a representação artística do universo religioso nos artefatos produzidos.

Com apenas 4 mil habitantes, Maragogipinho encanta o continente com sua produção oleira. Às margens do Rio Doce, o povoado tem cerca de 200 olarias que produzem artefatos e objetos de inestimável valor cultural. Técnica e qualidade são reconhecidas internacionalmente e hoje, com muita resistência popular e investimento público, o distrito tem assumido o merecido lugar de grande exportador de cerâmica.

É nessa região maravilhosa que acontece a primeira Feira Regional Artesanato da Bahia. Uma oportunidade inédita para conhecermos o melhor do artesanato baiano no maior centro oleiro da América Latina!

Nossa feira acontece nos dias 21 e 22 de agosto, das 10h às 18h, na Praça da Matriz, no Distrito de Maragogipinho! Esperamos todos vocês lá! 😍

📸 Emerson Ishikawa

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@prefeitura_de_aratuipe

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